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Pilha de jornais

Balada da chuva

  • Ideias e Letras
  • 14 de fev. de 2022
  • 1 min de leitura

Batem forte, fortemente, Então, vejo uma criança,

como quem chama por mim. saltita e sorri na rua,

Será neve? Será gente? numa suave dança

Vou ver rapidamente cheia de esperança

baterá a chuva assim? que a chuva seja sua.


É talvez a trovoada; E sem medo ou receio

Mas há bocado, há bocadinho, brinca alegre e feliz,

não mexia nenhuma ramada, parece que está no recreio.

nem se via uma folha molhada, Como é que para aqui veio

nem relâmpago no caminho... com estes jogos infantis?


Quem bate, assim, fortemente Eu queria ser criança outra vez, com tanta genica, correr e chapinhar divertida,

que tão alto se sente? alegrar-me com rapidez,

Não é ninguém a bater o dente, sem nenhuma malvadez.

nem trovoada, nem a tia Anica. Que bom isso seria!


Fui ver. A chuva caía E uma infinita beleza

do cinzento claro do céu, com grande emoção

transparente, forte e fria. entra em mim, com certeza.

Há tanto tempo que não chovia, Cai chuva na Natureza

vou buscar já o chapéu! e cai no meu coração.


Olho através dos vidros,

vejo a chuva a cair,

corre por entre os trilhos,

leva tudo nos caminhos.

Para onde ela quer ir?





Clara Costa, turma 4A4

Escola Básica do Bairro Municipal

 
 
 

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